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Maringá tem maior preço de terra classe A-I

Guamiranga, 04 de agosto de 2023 - Preparação do solo para o plantio.

Maringá tem o maior preço de terra da classe A-I, considerada a melhor por ser plana, fértil, bem drenada e profunda, com R$ 175,7 mil o hectare, segundo uma pesquisa realizada em março deste ano pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. O levantamento foi divulgado ontem e mostra os preços médios das terras agrícolas. Com isso, pode ser usado por proprietários como parâmetro para negociações, além de ser balizador para outras entidades, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O levantamento municipal de preço de terras no Paraná é realizado pelo Deral desde 1998.

Outros municípios com a mesma classe e valores altos são Arapongas, Doutor Camargo, Foz do Iguaçu, Ivatuba, Paiçandu e Sarandi. Já o menor valor nesse mesmo grupo, na classe IV, que é de menor aptidão agrícola, porém, ainda mecanizado, está em Adrianópolis, cidade do Vale do Ribeira, na Região Metropolitana de Curitiba em que o hectare vale R$ 20,5 mil.

A média gira em volta de R$ 41 mil a R$ 96 mil para o hectare de soja, dependendo da estrutura que cada lugar apresente. No ano passado a média tinha alternado entre R$ 60 mil a R$ 103 mil.

A atual classificação de terras no Paraná é de 2017. O grupo A tem as classes que vão de I a IV, começando pelas áreas planas e férteis até mais declivosas ou rasas, restringindo o uso na agricultura.

Além das terras agricultáveis, existe o grupo B com as classes VI e VII, para uso em pastagens ou reflorestamento. Nesse caso, os valores levantados pelo Deral são em média de R$ 41 mil o hectare para a classe VI e de R$ 29 mil para a classe VII. Na VI vai de aproximadamente R$ 72,3 mil em Foz do Iguaçu a R$ 19,6 mil em São Mateus do Sul. Na VII, varia de em torno de R$ 53 mil em Rancho Alegre a R$ 13,4 mil em General Carneiro.

O grupo C classe VIII reúne as terras impróprias para agricultura, pastagem ou reflorestamento. Geralmente, elas servem somente para abrigo e proteção de fauna, flora silvestre, ou como ambiente de recreação e para fins de armazenamento de água. A média de preço está em R$ 12 mil (as máximas giram em aproximadamente R$ 21,1 mil em Rolândia a R$ 5,5 mil em Rio Branco do Sul).

Outro aspecto levado em conta na composição dos preços das terras é o potencial de cultivo. Nas áreas onde se faz a alternância do plantio de soja e trigo, as propriedades são menos valorizadas do que em regiões onde se consegue plantar até três safras de grãos consecutivas como a de verão, segunda safra e de inverno, em que o retorno econômico é possivelmente maior.

Da Redação
Foto – Reprodução

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