Projetadas para facilitar a integração do transporte coletivo e melhorar a mobilidade urbana de Maringá, as estações de transbordo Kaneo Shiozaki, na Avenida Morangueira e Shigueo Arai, na Avenida Kakogawa enfrentam desafios que comprometem sua funcionalidade e geram transtornos ao trânsito, principalmente nessa última.
A Estação Kaneo Shiozaki, localizada na Avenida Morangueira, permite a passagem de veículos por dentro da estrutura, o que favorece o fluxo e reduz congestionamentos.
Já a Estação Shigueo Arai, no cruzamento das avenidas Kakogawa e Américo Belay, tem estrutura diferente: não há passagem pelo meio, e os motoristas são obrigados a contornar toda a estação, já que o desenho viário não comporta a entrada simultânea de dois veículos, o que gera lentidão e riscos de colisões.
Segundo Valdir Pignata, superintendente da Secretaria de Mobilidade Urbana, reconheceu os problemas e anunciou que as correções estão em fase de planejamento. Segundo ele, as mudanças devem ocorrer nos próximos 60 dias.
“A burocracia para esse tipo de obra é sempre demorada, mas pretendemos resolver o quanto antes, para que a estrutura atenda às expectativas, principalmente dos motoristas”, afirmou Pignata.
HISTÓRICO
As duas estações de transbordo foram pensadas para atender áreas estratégicas da Cidade, integrando linhas de ônibus e facilitando o deslocamento dos passageiros. No entanto, a Estação Shigueo Arai, em especial, tem sido alvo de críticas pela baixa funcionalidade e impacto negativo no trânsito da região Norte.
Em janeiro deste ano, moradores reclamaram das condições da subestação na Morangueira, que estava com bancos quebrados, limpeza inadequada e iluminação insuficiente e a Prefeitura informou, naquele momento, que as estações recebiam manutenções frequentes, mas confirmou que não havia, por ora, projetos de ampliação ou reformulação integral das estruturas.
Da Redação
Foto – Juliee Helton
