Início Maringá Regional de Maringá já registrou 644 casos de doenças respiratórias

Regional de Maringá já registrou 644 casos de doenças respiratórias

Um novo boletim divulgado ontem, 2, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostra que o Paraná já registra 10.038 casos e 469 mortes por Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) em 2025. O número representa um aumento de 13% nas internações em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 8.836 casos. Por outro lado, o total de óbitos caiu 23%, passando de 612 em 2024 para os atuais 469.

Entre as regionais com maior número de casos, Maringá aparece na sexta posição, com 644 internações e 39 mortes neste ano. Em 2024, a regional havia registrado 688 casos e o mesmo número de óbitos, ficando atrás apenas das regionais de Curitiba, Londrina, Toledo, Cascavel e Foz do Iguaçu no ranking estadual.

Com o aumento da demanda por atendimento, o Laboratório Central do Estado (Lacen/PR) processou, em maio, o maior número de exames desde 2023. Foram 3.769 testes, um crescimento de 63% em relação à média mensal de 2,3 mil exames.

Só na última semana, 1.322 amostras foram analisadas e entre os vírus mais detectados nas análises estão o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e a Influenza, que juntos representam 51,52% dos diagnósticos registrados no mês.

MEDIDAS

Mesmo com a campanha de vacinação contra a gripe aberta para toda a população a partir dos seis meses de idade, a adesão ainda é baixa. Segundo o Vacinômetro Nacional, apenas 40,8% do público-alvo, gestantes, crianças e idosos, procurou os postos de vacinação no Paraná. A meta do Ministério da Saúde é alcançar 90% de cobertura nesses grupos.

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, reforçou a importância da imunização e afirmou que o momento é de prevenção. Segundo ele, a melhor forma de evitar formas graves da doença é a vacinação, que está disponível em todos os municípios. Até agora, o Estado já distribuiu 4,1 milhões de doses da vacina contra a gripe para os 399 municípios paranaenses.

Da Redação
Foto – Reprodução

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